CAÇAPAVA e região

O terrorismo sindical acabou em Caçapava!!!

sindicatoAté mesmo em razão do clima de violencia que o taiadaweb já havia percebido, desde o dia 25 passado, quando produzimos uma matéria sobre o assunto – https://www.taiadaweb.com.br/terrorismo-impede-o-funcionamento-de-fabrica-em-cacapava/ – hoje, 30, pela manhã, trabalhadores da Trimtec e Intertrim, do Grupo Antolin, e sindicalistas entraram em confronto no pátio das portarias das fábricas, com uma briga generalizada que teve início antes de uma assembleia para tentar pôr fim à greve por reajuste salarial que começou no último dia 12 na fornecedora do setor de autopeças. A greve acabou após a confusão.

Pelo menos 30 pessoas se envolveram na briga, alguns deles armados com pedaços de pau.

brigaAo que consta, a confusão começou quando um microônibus com representantes do Sindicato dos Contramestres e dos Têxteis, identificados com camisetas da Força Sindical, foram ao local na manhã desta segunda para pôr fim à paralisação obrigando os trabalhadores a entrarem na unidade. O Sindicato dos Têxteis de Taubaté representa legalmente a categoria.

Segundo membros do Sindicato dos Metalúrgicos, os trabalhadores não teriam concordado com a decisão de retomar o trabalho e teve início o confronto entre funcionários e sindicalistas. O Sindicato dos Têxteis contesta a versão e informou que o confronto envolveu os funcionários e o Sindicato dos Metalúrgicos, que teriam tentado impedir o acesso dos funcionários ao trabalho. Segundo a entidade, uma comissão que representa os empregados havia aceitado a proposta de reajuste no último sábado (28) e o acordo previa a retomada da produção nesta segunda.

A paralisação da produção nas empresas Trintec e Intertrim, que produzem revestimento para o teto de veículos, teria afetado a produção em montadoras da região, como a Volkswagen, em Taubaté, e a GM em São José, além da Toyota, no ABC.

Transcrição da interpretação dos fatos, por trabalhador que nada tem a ver com a disputa sindical ocorrida: “Eu sei que os trabalhadores gostariam de mais direitos, mas essa briga não é por eles.
A briga é entre o sindicato dos Têxteis que representa a categoria e o sindicato dos Metalúrgicos que quer assumir a representação.
O que menos interessa são os trabalhadores, visto que essa greve parou a fábrica e as montadoras da regiao deixando muitos trabalhadores em casa. Eles não se importam com o seu prejuizo, so pensam em mais dinheiro e poder.”