curyNo final de seu terceiro mandato na ACI, Felipe Cury diz que é chegada a hora da mudança, de outras ideias e novos desafios. Dos 78 anos de idade, 12 deles foram dedicados à ACI, sendo oito como presidente – o primeiro mandato foi de dois anos, quando Cury, então vice de José Mello Corrêa, assumiu a presidência; depois seguiram dois triênios. O novo presidente assume no dia 1º de abril.

“Oito anos pesam. Estou caindo pelas tabelas (risos)”, disse Cury. Workaholic assumido, Cury assume que, mais do que sua própria casa, seu lugar sempre foi na ACI. “Foi dedicação integral”, completou.

Sobre a eleição, Cury informou que fez com que tudo ocorresse bem, instalando a mesa de votação com os fiscais de cada chapa presente e “sem ânimos exacerbados”. “Foi um trabalho realizado com muito respeito”, disse.

Cury faz um resumo de sua passagem na ACI com o que chama de conquistas físicas e de performance. O prédio da associação recebeu elevador, reforma elétrica e informática.

Como ‘performance’, Cury cita como ‘bandeira dura’ a remoção dos camelôs das praças e jardins da cidade e a batalha para a criação do camelódromo, primeiramente na Praça da Matriz e depois na Praça do Sapo. Ele também disse que nasceu ali na associação, uma das mais antigas do Estado com 81 anos de existência, a CIESP (Centro das Indústrial do Estado de São Paulo) e o Sindicato do Comércio Varejista, além do próprio Corpo de Bombeiros de São José dos Campos.

Ao retirar os camelôs, Cury disse que o desafio foi alterar a então “feiura das lojas”. “Criamos o projeto Bela Fachada, oferecendo ao lojista um projeto de vitrinismo, assistência e financiamento”, disse. Segundo ele, houve então a mudança de visão do lojista, que passou a investir na decoração e visual da loja para atrair os clientes.

Para o futuro, Cury diz que a cidade deve sempre seguir o caminho de sua vocação tecnológica. “O comércio deve se pautar pela inovação”, completa.